terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

WE SPEAK - Conheça a Rede Social que ensina inglês.

Criada pelo Grupo Multi, dono das marcas Wizard, Yázigi, Skill, Alps e Quatrum,  a We Speak é uma espécie de rede social voltada somente para a prática do inglês, mas de forma descontraída e relaxada não mudando a rotina dos alunos.

Fruto de um investimento de R$ 10 milhões em tecnologia e conteúdo e de um ano de pesquisa e desenvolvimento, o WeSpeak permite que pessoas de todas as idades aprimorem-se na língua inglesa por meio de exercícios e da interação com outros participantes da rede social. A inscrição e utilização de grande parte dos recursos do portal é gratuita e aberta para todos os interessados, sejam eles estudantes ou profissionais com qualquer nível de conhecimento do idioma.

Qualquer pessoa pode se cadastrar e acessar as lições, conversas com tutores, jogos, vídeos e " Community" que é uma espécie de Facebook para os amantes do inglês.
Para dar o suporte pedagógico necessário para a constante evolução do portal, o grupo Multi assinou uma parceria operacional com o norte-americano Michael Moore, maior autoridade mundial na área de ensino à distância e autor de vários livros sobre o tema e criador do termo e-learning. “Buscamos o melhor profissional do mercado para conduzir os aspectos pedagógicos da rede social. Moore será o responsável pela área do design educacional do portal WeSpeak.com”, afirma Martins.

Ao ingressar no WeSpeak, o participante passa a contar uma série de lições gratuitas, onde pode testar e aprimorar sua fluência no inglês por meio da realização de exercícios. Caso precise de um suporte de um profissional para tirar eventuais dúvidas, ele pode contratar aulas particulares pela web, ao custo de R$ 10,00, contando com o auxílio de um professor que tem a vantagem de oferecer o inglês como língua nativa.
Seguindo o modelo das principais redes sociais existentes, o usuário pode ainda criar e participar de comunidades sobre temas de seu interesse relacionados ao aprendizado do inglês, e compartilhar informações, fotos e vídeos com seus amigos que também fazem parte do WeSpeak.com. Quanto mais ativo na realização de exercícios e troca de informações o participante for, mais pontos ele soma, aumentando seu status dentro da rede social.




 Fonte: Panorama Brasil

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um Super Bowl histórico para as mídias sociais

Se os dois primeiros quartos do jogo não empolgaram, o show da Madonna no intervalo foi um bom prenúncio do que vinha na segunda metade da final. A cantora pouco cantou, mas a performance e os efeitos especiais da estrutura (montada e desmontada em minutos) deixaram todos empolgados.
Um Super Bowl envolve tantos números e fatos que fica difícil comentar todos no dia seguinte, mas entre comerciais milionários, presença de ilustres, lances emocionantes, o que chamou a atenção este ano foi o barulho que o jogo causou nas mídias sociais, uma bomba atômica que se soma as enormes audiências registradas tradicionalmente na televisão.
Este, que pode ser eleito como o Super Bowl “mais conectado” de todos os tempos, foi citado nada menos do que 6,5 milhões de menções no Twitter durante a partida, segundo o Brandwatch, não só com comentários sobre o jogo em si, mas também tudo que envolveu o evento (publicidade, Madonna, etc) - a média chegou a incríveis 10 mil posts por segundo nos EUA em certo momento do jogo, um novo recorde para o site. Aplicativos e games especiais desenvolvidos pelas marcas patrocinadoras também foram determinantes para estes números.
A Lucas Oil, detentora do naming rights do estádio de Indianápolis desde 2008, quando fechou contrato de US$ 122 milhões por 20 anos, também está comemorando. Segundo estudo inicial a marca teve mais de US$ 30 milhões em mídia espontânea nos EUA durante os últimos dias.
Por fim, ainda na ressaca, um dirigente da NFL anunciou que pretende aumentar de 32 para 34 o número de equipes participantes na próxima temporada, com boas chances de uma delas ser em Los Angeles e ter o ex-astro da NBA Magic Johnson como proprietário.

Fonte: Terra Magazine

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A carteira da rivalidade...




Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting (1-0), a Coca-Cola decidiu
pôr à prova a honestidade dos adeptos. No estádio da Luz, perto das
bilheteiras, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio
do Sporting e um bilhete para o dérbi do sábado. O objetivo era
perceber se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela.
95% das pessoas devolveram a carteira, atitude que foi filmada por
várias câmaras ocultas. Para recompensar a honestidade daqueles que
não se deixaram tentar, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo.
No sábado, antes do apito inicial, o vídeo foi exibido nos telões
gigantes do estádio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil
pessoas.
Numa altura em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras
medidas de austeridade, a Coca-Cola quis divulgar uma mensagem
diferente:

"Há razões para acreditar num mundo melhor."




Contribuição: Diego Carneiro - Acadêmico de Marketing Faculdade de Tecnologia Senac RS - Porto Alegre

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Super Bowl - Depois de investimento milionário, marcas buscam alto retorno.

Super Bowl 46 acontece apenas no domingo (5), mas grande parte dos anunciantes do evento, que é o esportivo de maior audiência nos Estados Unidos, já está esquentando os motores.
E por falar em motores, são as empresas automobilísticas que estão dominando os minutos publicitários do show. Kia, Honda, Volkswagen, Audi, Suzuki, Chevrolet, Lexus, Hyundai, Acura e Toyota estão no páreo, junto com marcas como H&M, Pepsi, Coca-Cola e outras.
Devido ao alto valor que estão pagando por um spot de 30 segundos - cerca de 3,5 milhões de dólares -, as marcas resolveram lançar as ações na internet para gerar buzz pré-evento e, assim, alcançar o melhor resultado possível. A Coca-Cola foi ainda mais longe, e fará uma campanha integrada, com seus ursos polares torcendo em tempo real no Facebook.

Propaganda Super Bowl - H&M : "David Beckham Bodywear."

Propaganda Super Bowl - KIA :" A Dream Car. For Real Life."

Teaser da Kia: 5 horas segurando bandeira...


teaser (em inglês "aquele que provoca" (provocante), do verbo tease, "provocar") é uma técnica usada em marketing para chamar a atenção para uma campanha publicitária, aumentando o interesse de um determinado público alvo a respeito de sua mensagem, por intermédio do uso de informação enigmáticas no início da campanha. (Wikipedia)


Propaganda Super Bowl - The Force: Volkswagen Commercial

Não é merchan! O certo é Product Placement.

Estudos de Harvard constataram que cerca de 1.800 mensagens publicitárias tentam impactar um consumidor em um dia, sejam spots de rádio, outdoors, anúncios televisivos, pop-ups que a gente fecha em segundos etc. Destas 1.800, o consumidor é atingido apenas com 80, mas realmente lê e presta atenção em 15. Esses números impressionantes ratificam que existe hoje um verdadeiro bombardeio de mensagens nos consumidores. E não é preciso muita capacidade técnica para chegarmos a uma conclusão óbvia: uma pessoa normal simplesmente não consegue decodificar tamanho volume de informação. A nossa capacidade de absorção é limitada e cabe aos bem pagos profissionais que planejam essas mensagens o dever de minimizar esse desperdício de esforço e de dinheiro. Sim, o resultado disso é dinheiro na lata de lixo.
E diante desse bombardeio, as marcas não são bobas. Elas tentam nos impactar não somente nos espaços pré-reservados para publicidade, mas também dentro dos programas de televisão, nos filmes, nas novelas. O termo correto para classificar esse tipo de ação é o Product Placement, com uma tradução literal de "colocação de produto". O mercado brasileiro criou uma convenção para chamar essa ação de "merchandising" ou "merchan" para os íntimos, e todos chamam dessa forma, até mesmo a Rede Globo, quando sobem as letrinhas no final da novela, aparece lá "Merchandiging: Banco Itaú, Natura". Mas conceitualmente está errado, pois sabemos que merchandising é promoção no ponto-de-venda. Independente de como se queira chamar, essa é uma tendência cada vez mais forte. E é uma prática mais antiga do que se imagina. Dentro da novela Roque Santeiro de 1986 que o Canal Viva está reprisando, pode-se evidenciar inúmeros exemplos de Product Placement da Cerveja Antarctica, Postos Atlantic (marca que já faleceu) e Banco Itaú (que ainda não era laranja), nem tão bem feitos assim.
Logicamente esse é um dos espaços de mídia mais caros, pois impacta o consumidor de forma mais efetiva que a propaganda tradicional. Só que a negociação é árdua para se inserir uma marca dentro de uma novela tem que se obter a "benção" do protagonista da cena, do diretor e até do autor da novela. Há diretores que gostam, outros nem tanto. Anos atrás, a própria Rede Globo encomendou uma pesquisa qualitativa de "focus group" para avaliar como o telespectador percebe o Product Placement. Entre as várias conclusões da pesquisa, ela mostrou que o telespectador gosta e não acha mais isso tão intrusivo no contexto das cenas.
Sempre se fez esse tipo de prática publicitária, só que agora é feito de forma muito mais bem feita. Não conseguimos imaginar o filme Náufrago de Tom Hanks sem a clássica bola de vôlei da marca Wilson. Para esses exemplos em que a marca ganha muito evidência o Product Placement é chamado de "Brand Entertainment". A Wilson injetou milhões de dólares ali, só que nesse caso foi feito de forma meio mal planejada: o foco de vendas da marca Wilson são bolinhas de tênis, não de vôlei, e eles sofreram para atender a absurda demanda por bolas de vôlei que o filme gerou. A marca Fedex ali fez um trabalho mais bem feito.
O premiado filme "The Girl with the Dragon Tattoo" com Daniel Craig, e que deve abocanhar algumas estatuetas no Oscar desse ano, trouxe de forma sublime estratégias de Product Placement muito bem elaboradas dentro da trama. No começo do filme, o personagem Mikael (vivo por Craig) pede um "Marlboro Red" em um café e depois traga o cigarro com cara de quem aprovou o blend. O buscador Google (sim, Google é marca de buscador, certo?) é usado o tempo todo pelos personagens, que sempre trabalham com MacBooks Air da Apple. Além de latas de Coca-Cola e o McLanche Feliz que sempre eram consumidos pela atriz principal, a decidida personagem Lisbeth. Tudo de forma cirúrgica, sutil e nada forçado.

Fonte: www.administradores.com.br